terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia do meio-ambiente



 Serve como trabalho extra... pesquise na internet ou tv, sobre artigos, vídeos, imagens, etc. Postem uma resenha crítica sobre este conteúdo... em qualquer linguagem!!!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Produção Mundial de Energia

A produção de energia hoje é um dos fatores essenciais, senão estratégicos da humanidade. A crise mundial de recursos naturais ocasionados pela busca desenfreada destes resulta de uma sociedade consumista, plenamente ávida por consumir para se manter um cidadão "feliz". A série "Caminhos da Energia" é de domínio público, podendo ser acessada ou baixada do youtube, para tanto, escolha um dos episódios, do 1 ao 10 (o 1 é mais abrangente por ser introdutório), faça uma pequena resenha crítica de como podemos contribuir para contornarmos esta crise. Abaixo segue os link's. Outra alternativa, para quem tem internet lenta estilo a lá de casa, é gravar comigo em sala, é só trazer um CD virgem. Para quem for baixá-los para ver no seu computador, utilize-se do programa atube catcher, selecionar o formato de saída (recomendo .avi que roda direto em tvs lcd ou led), escolher o local de gravação, clique na aba ferramentas e, em seguida, em gerenciador de fila, selecionar um arquivo do tipo bloco de notas (.txt) que contenha todos os link's citados acima, e baixar... pronto! Enjoy! http://www.youtube.com/watch?v=3j8DV2W1nWg http://www.youtube.com/watch?v=0IRfEUVqV-8 http://www.youtube.com/watch?v=Qw4EpKt415o http://www.youtube.com/watch?v=SF1MuNFDeOg http://www.youtube.com/watch?v=cHDbz-XAltQ http://www.youtube.com/watch?v=dc5MTeQm4Zs http://www.youtube.com/watch?v=TWcTeD_uCoE http://www.youtube.com/watch?v=4RbQ4vniESE http://www.youtube.com/watch?v=FbMWuK03ta4 http://www.youtube.com/watch?v=0mz9oBNmmYc

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Trabalho sobre energia

A energia é um dos assuntos mais estratégicos no mundo atual, para tanto, neste trabalho estaremos abordando os seguintes aspectos: 1 - Diferenciar fontes de energias limpas de fontes de energia sujas; 2 - Descrever os projetos de geração de energia implementados pelo Brasil desde a década de 1970, diferenciando a participação de cada uma delas no nosso país; e 3 - Fazer um ligeiro panorama mundial da produção e do consumo de energia. Bom trabalho a todos e parabéns pelo empenho de vocês no blog!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Economia atual

Economia e industrialização brasileira contemporânea
GOVERNO SARNEY

A partir da “redemocratização” brasileira em 1985 o panorama socioeconômico brasileiro alterou-se bastante. Primeiramente devemos citar o constante combate à inflação, melhor sucedido por uns, verdadeiro desastre para a grande maioria dos governantes. Em segundo lugar, outro dado não menos importante foi a modernização da economia brasileira como um todo, desde a sua produção, bem como as políticas macroeconômicas. Finalmente, talvez o fato mais marcante, as doutrinas econômicas adotadas pelos grupos que exerceram poder durante esta fase.

Plano Cruzado

O governo “democrático” de José Sarney praticamente fora uma continuidade do modelo adotado durante o período militar, tanto em nível de políticas sociais quanto políticas econômicas. Além do fato que o que o mesmo pertencia ao lado político que era comandado pelos generais, logo, o continuísmo se confirma.
Durante o seu mandato, políticas públicas de redução da desigualdade social (herança do período da ditadura) não foram nem o seu principal objetivo nem como meio, nem como fim em si mesmo. O Plano Cruzado fora a sua maior herança da época, todavia, com a ausência de planejamento de longo prazo, seu legado mostrou-se um verdadeiro fracasso. O plano pautava-se:
I. Troca da moeda nacional do cruzeiro pelo cruzado;
II. Congelamento de preços; e
III. Congelamento de salários.
O aumento inicial do salário mínimo de 16%, abono de 8% sobre a média do poder de compra das faixas salariais restantes, além da criação de uma data base de reajuste, aliados ao fato do estímulo ao crédito e do controle da taxa de câmbio, tudo se somou para um rápido crescimento do mercado consumidor brasileiro naquele momento.
O rápido aumento da demanda sem um conseqüente aumento de produtividade por parte da indústria, associado à especulação por parte dos comerciantes já acostumados com o processo inflacionário, somado à liquidez excessiva (excesso de dinheiro) causada pelo governo, ao imprimir mais dinheiro, devido às contas sucessivamente negativas, acabaram por realimentar a espiral inflacionária.
A indústria brasileira era muito obsoleta, sua produção era em quantidade e qualidade inapropriada para a nossa população. Isto era causado por um governo que privava o Brasil de se utilizar da importação, tanto para suprir a demanda da população, o que poderia conter os preços, tanto para o industriário nacional, que necessitava de maquinário mais moderno para aumentar a sua produtividade.
Além destes problemas citados pela política de Sarney no plano cruzado, o governo decretou uma moratória do pagamento da dívida externa, ou seja, o famoso “devo não nego, pago quando puder!” Fato que atrapalhou ainda mais a frágil economia brasileira.
Todas as agruras apresentadas foram repetidas nos outros planos da era Sarney – Plano Bresser e Plano Verão – mas, sua herança foi a da inflação de 85% ao mês, em março de 1990, redução da participação no PIB dos anos 80 de 5% por parte da indústria e, uma tímida privatização de empresas estatais (as maiores vendas da época foram a Aracruz Celulose, Caraíba Metais e da SIBRA.

GOVERNO COLLOR

Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente eleito por voto popular após a ditadura brasileira, em 1990. Sua plataforma de governo era controversa – “Caçador de Marajás” – se auto-intitulando como o SALVADOR DA PÁTRIA para combater a corrupção brasileira e a desigualdade social, seu projeto demagogo obteve a maioria do eleitorado nacional.
Os resultados foram bem distantes dos quais se propunham, tanto que no segundo dia de mandato ele decretou o confisco dos depósitos bancários superiores aos cinqüenta mil cruzeiros (o correspondente a R$ 5.700,00 no valor atual); para tanto, o dinheiro seria liberado em parcelas mensais nos próximos dezoito meses. O objetivo desta ordem impopular era debelar o combustível da inflação, o excesso de liquidez já citado anteriormente, gerando uma queda de inflação para 14% ao mês em abril de 1990.
A liberação antecipada só se daria em virtude de casos de doença ou, fato que gerou muita controvérsia, para pagamento de funcionários de empresas, abrindo uma lacuna muito forte para a liberação através de políticos ligados diretamente ao Ministério da Fazenda, gerando apadrinhamento e corrupção. A espiral inflacionária estava de volta em um ano, além disto, o resultado destas negociatas constantes no governo Collor foi o seu impeachment no fim de 1992.
O governo Collor não deve ser lembrado apenas pela corrupção e pelo fracasso socioeconômico. Apesar de uma tímida abertura da economia por parte da privatização de estatais, dezoito no total, com destaque para a USIMINAS e EMBRAER, por parte do estímulo à importação a abertura da economia foi mais ampla, pois, o governo nacional impulsionou a modernização da indústria brasileira e o controle indireto da inflação, já que os produtos que entravam no nosso mercado eram de qualidade superior e a preços competitivos, inclusive o novo maquinário para a indústria nacional.
Ademais, no governo Collor, também abarcou a abertura da economia a partir da quebra de monopólios – telecomunicações, estradas e petróleo – do Estado. Em alguns casos a experiência não apresentou resultado imediato, mas, no médio e longo prazo ofereceu melhores serviços a população, pelo menos em quantidade.
As heranças questionáveis do rápido do governo Collor foram uma inflação sem controle, queda no PIB nacional e um aumento no desemprego estrutural.

GOVERNOS FHC e LULA
PLANO REAL

O plano Real foi o primeiro plano que não abarcava políticas de curto e médio prazo, mas, também de abrangência maior ao longo do tempo. No curto prazo a abrangência ficava por conta da criação da URV (Unidade Real de Valor), que significaria a intermediação da cotação do dólar em cruzeiro de maneira diária. No médio prazo, para financiar uma poupança interna, o governo elevou as taxa SELIC para atrair capital estrangeiro especulativo e, no longo prazo, finalmente, viriam as reformas administrativas, que tornariam o Brasil um país atraente para o capital produtivo.
A população brasileira voltou a ver o seu poder aquisitivo a crescer, cerca de 28% no primeiro mandato de FHC, baseado no severo controle da inflação, que sempre transferia o poder do dinheiro das classes mais pobres para as mais abastadas. Todavia, o governo FHC não conseguira aprovar as reformas prometidas, além do que do que o câmbio real-dólar mantivera-se demasiadamente sobre o controle do governo, associados à uma crise internacional, geraram já em 1998 perdas na economia. Para controlar a crise o governo desvalorizou a moeda, aumentou ainda mais as taxas de juros (44% em média) e recorreu ao FMI para obter empréstimos. A conseqüência disto tudo foi um segundo mandato de recessão econômica, aumento do desemprego devido ao crédito dificultado e programas sociais ineficientes.
Com este panorama Lula assume o governo em 2002, mantendo o compromisso de combate à inflação e de responsabilidade fiscal, inclusive mantendo austeridade financeira com juros altos, todavia com uma tendência posterior de queda. O grande diferencial no Plano Real de Lula foi a independência do Brasil no quesito financeiro, fato que tornou o Brasil atrativo para o capital externo, mesmo com decrescentes taxas de juros, pois o risco de calote passara a ser menor. O Brasil torna-se um credor e não mais um devedor do FMI. Além disto, a transferência de renda, a ampliação do crédito interno e recuperação salarial aumentaram em muito o poder aquisitivo da nova classe média, os chamados classe C. Fato que lançou o Brasil à posição de 6ª potência mundial.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Industrialização Brasileira (1822-1985)

A geografia da indústria brasileira trata sobre o fenômeno industrialização no Brasil, processo este que se iniciou tardiamente, somente no final do século XIX, ou seja, quase duzentos anos depois que Reino Unido e mais de cem depois de EUA e Alemanha.
O fenômeno industrialização no Brasil amplificou ainda mais outro fenômeno, o da urbanização, que, devido à ausência de planejamento gerou uma série de problemas nas grandes cidades brasileiras, principalmente nas regiões metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro. Outro fato que colaborou para a geração de problemas nas grandes cidades brasileiras é a baixa qualificação da mão-de-obra, o que gerou um elevado desemprego estrutural, principalmente na década de 90 do século passado.
O fenômeno se divide em fases, desde a época do império ocorreram diversos surtos de industrialização, nesta postagem trataremos do fenômeno até o fim da década 1980.
Fase imperial – Nesta fase deu-se o advento da indústria brasileira, que foi impulsionada pelo fim do tráfico negreiro, que liberou capitais para o investimento no processo de industrialização. Além do que acabou por formar um incipiente mercado consumidor. O Estado manteve-se ausente deste processo, muito pelo contrário, acabou por atrapalhá-lo, principalmente no período regencial. Ficou circunscrito principalmente à cidade do Rio de Janeiro, antiga capital brasileira.
Fase da Nova República – Iniciou-se no final do século XIX e perdurou até 1929. Nesta fase a industrialização se manteve sob o domínio da iniciativa privada nacional, o Estado praticamente ausente na industrialização brasileira. Grandes empreendimentos estrangeiros quase inexistiam no Brasil, exceto as companhias de limpeza (Gary), de transportes (Bondes), e de energia (Light). A industrialização ainda era dependente, pois necessitava constantemente da importação de máquinas, produzindo apenas bens de consumo não-duráveis (têxtil e alimentícia principalmente). O capital disponível para esta fase teve origem na aristocracia cafeeira paulista, que abasteceu o nascente sistema bancário e financeiro brasileiro.
Era Vargas – Ocorrera entre 1930 e 1954, nesta fase o Estado passa a ser um importante ator no processo de industrialização brasileira, investindo massivamente, principalmente na indústria pesada. Nesta época surgem a FNM, Petrobras, Eletrobras, Furnas, CSN, dentre outras. Todas estas fábricas juntas forneceram condições para o surgimento de outras fábricas, todavia, a entrada de fábricas estrangeira foi muito reduzida, principalmente porque o mundo passava por uma profunda depressão econômica. Nesta fase o governo incentivou a substituição das importações, mas, a indústria brasileira manteve-se produzindo, sobretudo, bens não-duráveis. O governo Vargas incentivou ainda mais a concentração industrial na região Sudeste, principalmente em São Paulo e sua região metropolitana, assim como no Rio de Janeiro. O processo de favelização e periferização amplificou-se muito nas capitais paulistana e carioca.
Era JK – Nesta fase há uma expansão do modelo rodoviarista, fato que incentivou a entrada de empresas estrangeiras no Brasil. O desenvolvimentismo econômico que o Brasil viveu durante o mandato de JK priorizou o investimento nos setores de transportes e energia, na indústria de base(bens de consumos duráveis e não duráveis), na substituição de importações, destacando a ascensão da indústria automobilística, e na Educação. Para JK e seu governo, o Brasil iria diminuir a desigualdade social gerando riquezas e desenvolvendo a industrialização e consequentemente fortalecendo a economia. Sendo assim, estava lançado seu Plano de Metas: “o Brasil iria desenvolver 50 anos em 5”.
O processo de criação de rodovias ligou as regiões brasileiras, dando fim ao que era chamado de “Economia de Arquipélagos”. Isto ocasionou a falência de indústrias regionais, principalmente as da região Nordeste, o que favoreceu ainda mais o processo de migração interna no Brasil, principalmente dos nordestinos em direção ao Sudeste, sobretudo para São Paulo.
Fase Militar – Ocorreu entre 1964 e 1985, época em que os militares realizaram um golpe de Estado. A industrialização seguiu os mesmos moldes que o de JK, todavia, o capital estrangeiro ganhara muito mais incentivo do governo que o empresariado brasileiro, isto explica a falência de muitas delas. Nesta fase o Brasil atinge o posto de 8ª economia do mundo capitalista, mas, com o maior endividamento externo do mundo e a segunda pior distribuição de renda do mundo. Isto tudo ocorrera devido à política brasileira de incentivo à exportação (“Exportar é o que importa!”), que objetivava acumular saldos positivos na balança comercial, além disto, a desvalorização da moeda brasileira para facilitar a venda dos nossos produtos no exterior acabou por gerar inflação. A recomposição salarial da classe trabalhadora nunca acompanhou a inflação, este fato financiava o empresariado brasileiro, que passava por maus momentos devido ao sucateamento do parque industrial, o maquinário necessário não estava sendo mais importado, devido aos altos preços. Inicia-se um processo de desconcentração espacial da indústria brasileira na época, isto foi incentivado pelas mega-obras da época – construção das hidroelétricas de Tucuruí (na região Norte), Sobradinho e Paulo Afonso (no Nordeste) e Itaipu (na região Sul). A indústria de mineração foi o destaque dos militares, principalmente na região Norte, com os projetos de colonização, norteados pela filosofia “integrar para não entregar”, assim a Amazônia passa a fazer parte do espaço geográfico nacional.

Filmes recomendados para serem vistos: Terra em transe ou Rio, 40 graus.

link para baixar Rio, 40 graus:
http://www.monova.be/torrent/1333865/Rio_40_Graus_-_Nelson_Pereira_dos_Santos.html

Grande amplexo para todos!